"Sentir é muito lento
Os olhos da ingrata que nunca nos beija, a luz de um corpo que apaga os caminhos, os seios submersos da sereia. Todas as velocidades e vacilos do coração que, de tão lento, quase pára; ou solta faísca e incendeia o horizonte. De quantas maneiras se diz desejo?"
"Meu corpo deixa sulcos na areia.
São marcas suaves, um pouco de mim que se modela
nas coisas, meu alucinado desejo de permanecer...
(Cacaso)"
(CESAR, Ana Cristina et al. Poesia marginal. São Paulo: Ática, 2007. 104 p. (Para Gostar de Ler; 39))
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