terça-feira, 20 de janeiro de 2015

"Os grandes seres humanos devem considerar os instintos, refletir e não agir de acordo com eles.

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- Formal demais isso, e, não sei, enfadonho. Parece que ele tem amnésia emocional. [...] Acho que você tem que aceitar que o MC que você conhecia não existe mais. Fui testemunha do quanto ele a amou. Tenho as fotos. Tenho as cartas que ele mandou sobre você. Tenho os poemas. Este não é o MC que conheci. Não reconheço esta pessoa. Emma... ele trocou de pele.

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O tempo cura todas as feridas. E se não cura, você as chama de outra coisa e concorda em deixar que elas fiquem.

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Pra dr. R., a vida era cheia de alegria no presente e esperança no futuro. Mas ele não era ingênuo. Era um realista que encarava os fatos e um cético mergulhado em conjecturas. Sua confiança no futuro originava-se de uma firme crença de que era preciso esforço para transformar a esperança em realidade.

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A vida é inútil [...] Ninguém sai vivo dela. Só o amor existe.

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A revelação não é que eu os perdi, mas que eu os tive."



(FORREST, Emma. Sua voz dentro de mim. Rio de Janeiro: Rocco, 2013. 189 p.)