Fragmentos de poemas de Emily Dickinson:
"O céu não nos usurpa nada -
Mesmo aparente furtos
São compensados sutilmente
Por desígnios ocultos -"
"Há dois "Eu posso" e um "Eu preciso"
E depois um "Eu devo'.
Tão infinito o compromisso
Que há um "Eu quero"!"
"O silêncio amedronta.
Conforta-nos a Fala -
Mas o silêncio é Infinitude.
Silêncio não tem cara."
"Tão tênues como o amanhã
Que nunca vem
Garantia e convicção
Só nome tem.'
(DICKINSON, Emily. Alguns poemas. São Paulo: Iluminuras, 2009. 319 p.)
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