“Ah! Como ouro caem as folhas ao
vento,
Longos anos inumeráveis como as asas
das árvores!
Os longos anos se passaram como goles
rápidos do doce hidromel
Em salões altos além do oeste,
Sob as abóbadas azuis de Varda
Onde as estrelas tremem na canção
De sua voz de Santa e Rainha.
Quem agora há de encher-me a taça
outra vez?
Pois agora a Inflamadora, Varda, a
Rainha das Estrelas,
do Monte Semprebranco, ergueu suas mãos
como nuvens
E todos os caminhos mergulharam fundo
nas trevas;
E de uma terra cinzenta a escuridão se
deita
sobre as ondas espumantes entre nós
E a névoa cobre as jóias de Calacirya
para sempre.
Agora perdida, perdida para aqueles do
Leste está Valimar!
Adeus! Talvez hajas de encontrar
Valimar.
Talvez tu mesmo hajas de encontrá-la.
Adeus!”
(Poema élfico criado por J.
R. R. Tolkien)
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